É muito importante que gestores e líderes foquem as atenções nas pessoas que serão diretamente impactadas pela mudança
Por Roberto Gordilho
Mudar nem sempre é um processo fácil e indolor. Ainda mais na saúde, que vive em mundo de constante transformação, onde quem não se adapta (pessoas e negócios), estão flertando com a possibilidade de estarem fora do mercado. É por isso que as organizações estão sempre abertas para reconhecer e agregar profissionais que saibam aplicar de forma eficiente a gestão de mudanças. Trata-se de um grande diferencial competitivo.
As mudanças são necessárias quando surgem novos desafios. Nesse ponto de vista, gestor e líder assumem responsabilidades muito importantes para que todas as alterações sejam executadas de maneira eficiente e com menor prejuízo possível para as pessoas – e o negócio. Assim, a Gestão de Mudanças pode ser definida como um conjunto estruturado de ações e processos, usando ferramentas e capacitação, para liderar os colaboradores rumo ao resultado.
Gestão de mudanças
- Objetivo: aumentar a probabilidade de sucesso nas mudanças dentro de uma organização, reduzindo o impacto nos indivíduos e garantindo mais retorno no investimento.
Portanto, é fundamental que a liderança conheça os pilares da mudança para estruturar bem as estratégias:
- Mudamos por um motivo: saiba o que motivou a necessidade de mudança e quais fatores implicaram nessa urgência;
- Mudança organizacional requer mudança individual: engajamento entre todos os indivíduos para que a mudança aconteça de forma fluida;
- Os resultados organizacionais fazem parte do resultado coletivo da mudança individual;
- A gestão de mudanças é uma estrutura capacitadora para gerenciar o lado humano para a transformação;
- A gestão de mudanças é aplicada para que o negócio absorva seus benefícios.
Os profissionais diretamente responsáveis pela adaptação, devem ter uma visão holística de tudo o que será mudado na organização. Dessa forma, é possível compreender como gerenciar recursos materiais e humanos para a otimização da energia. Geralmente, mudanças implicam em alterações dentro de diversas áreas, porém, de forma conexa e em cadeia. Por exemplo:
Se uma organização de Saúde pretende readequar o parque tecnológico, com implantação de novas ferramentas, é possível que essa mudança afete
- Processos;
- Sistemas;
- Estrutura organizacional;
- Funções de trabalho;
- Ferramentas de trabalho;
- Performance das equipes;
- Abertura de novos cargos;
- Mudanças de comportamentos.
Com esse tipo de pensamento, o líder pode auxiliar sua equipe a compreender as transformações, orientar individualmente os colaboradores e identificar os pontos de fraqueza dentro da área. E para que isso aconteça, é possível seguir as etapas primordiais da gestão de mudanças:
- Percepção da necessidade de mudança;
- Diagnóstico, análise de riscos e ameças;
- Definir claramente a mudança, alinhando com os objetivos do negócio;
- Planejamento do processo de mudança;
- Determine o impacto e possíveis afetados pela mudança;
- Desenvolva uma estratégia de comunicação (sensibilização e engajamento das equipes);
- Forneça treinamento efetivo (capacitação);
- Implemente uma estrutura de suporte e apoio às pessoas;
- Monitore, acompanhe e mensure o processo de mudança
Em cada etapa, é importante não perder o foco nas pessoas. Assim que o líder e gestor estiverem alinhados com a mudança, a estruturação segue auxiliando cada profissional a compreender o novo ambiente. Para isso, perfis de educador e exemplo a ser seguido são essenciais para conquistar o engajamento e facilitar o processo de capacitação e operação com as novidades.