Estratégia Empresarial

Liderança empática: o pilar fundamental na gestão da saúde e engajamento das equipes

Liderança empática é a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreender suas necessidades, e agir de forma a promover o bem-estar e o desenvolvimento das pessoas

Por Roberto Gordilho

A gestão da Saúde é uma atividade que exige muito dos profissionais que a exercem. Além de lidar com questões técnicas, administrativas, financeiras e regulatórias, os gestores e líderes da Saúde precisam gerenciar pessoas, processos, projetos e mudanças, em um cenário de alta demanda, escassez de recursos, pressão por resultados e incertezas.

Pensando assim, a liderança empática se torna um diferencial competitivo e uma ferramenta estratégica para a gestão da Saúde. Trata-se da capacidade de se colocar no lugar do outro, compreender suas necessidades, sentimentos e motivações, e agir de forma a promover o bem-estar e o desenvolvimento das pessoas.

A liderança empática não significa ser complacente, condescendente ou permissivo com os colaboradores. Pelo contrário, significa ser assertivo, transparente e justo, mas também sensível, humano e solidário. Significa reconhecer as potencialidades e as dificuldades de cada um, oferecer feedback, orientação, apoio e reconhecimento, e estimular o crescimento profissional e pessoal.

Os benefícios da liderança empática para a gestão da Saúde são inúmeros. Vejamos alguns deles:

  1. Melhora o clima organizacional: A liderança empática contribui para criar um ambiente de trabalho mais harmonioso, respeitoso e colaborativo, onde as pessoas se sentem valorizadas, ouvidas e acolhidas. Isso gera mais satisfação, confiança e comprometimento dos colaboradores com a organização e seus objetivos.
  2. Aumenta o engajamento das equipes: A liderança empática favorece o envolvimento e a participação dos colaboradores nas decisões, nos projetos e nas mudanças da organização. Isso gera mais senso de pertencimento, responsabilidade e autonomia dos colaboradores, que se tornam mais proativos, criativos e inovadores.
  3. Melhora a qualidade dos serviços: A liderança empática impacta positivamente na qualidade dos serviços prestados pela organização, pois reflete na forma como os colaboradores se relacionam com os clientes, os pacientes, os fornecedores e os parceiros. Uma liderança empática gera mais empatia, cordialidade e eficiência no atendimento, na comunicação e na resolução de problemas.
  4. Aumenta a competitividade da organização: A liderança empática é um fator de diferenciação e de vantagem competitiva para a organização, pois gera mais valor para os stakeholders, mais reputação para a marca e mais resultados para o negócio. Uma liderança empática é capaz de atrair, reter e desenvolver os melhores talentos, de fidelizar e encantar os clientes, de reduzir custos e desperdícios, de aumentar a produtividade e a lucratividade, e de se adaptar e se antecipar às mudanças do mercado.

Desta forma, é preciso que líderes e gestores compreendam que a liderança empática é um pilar fundamental na gestão da Saúde e no engajamento das equipes. Mas como desenvolver essa competência? Existem algumas práticas que podem ajudar os gestores e líderes da Saúde a se tornarem mais empáticos. Por exemplo:

  • Escutar ativamente: Escutar ativamente significa prestar atenção ao que o outro diz, sem interromper, julgar ou desviar o assunto. Significa demonstrar interesse, curiosidade e respeito pelo que o outro pensa, sente e quer. Significa fazer perguntas, parafrasear, confirmar e validar o que o outro expressa.
  • Observar o comportamento: Observar o comportamento significa prestar atenção às expressões faciais, aos gestos, à postura, ao tom de voz e aos sinais não verbais do outro. Significa perceber as emoções, as reações, as atitudes e as intenções do outro. Significa interpretar o contexto, a situação e o momento do outro.
  • Se colocar no lugar do outro: Se colocar no lugar do outro significa imaginar como o outro se sente, o que o outro precisa, o que o outro espera e o que o outro quer. Significa adotar a perspectiva do outro, sem impor a própria visão, opinião ou interesse. Significa reconhecer a diversidade, a singularidade e a complexidade do outro.
  • Expressar empatia: Expressar empatia significa comunicar ao outro que se compreende o seu ponto de vista, o seu sentimento e a sua situação. Significa usar palavras, gestos e atitudes que demonstrem respeito, afeto e solidariedade pelo outro. Significa oferecer ajuda, apoio e solução para o outro.

Essas são algumas dicas de como desenvolver a liderança empática na gestão da Saúde. Contudo, é importante lembrar que a liderança empática é uma competência que se aprende e se aprimora com a prática, com a experiência e com o feedback. Por isso, é fundamental que os gestores e líderes da Saúde busquem constantemente se autoconhecer, se autoavaliar e se autodesenvolver, além de buscar capacitação, orientação e inspiração de outras fontes.

Uma dessas fontes é o PROAMA (Programa de Aceleração das Maturidade de Gestão da Saúde), que visa apoiar os gestores e líderes da Saúde a desenvolverem as competências necessárias para a gestão eficiente, eficaz e sustentável das organizações de Saúde. O PROAMA oferece cursos, mentorias, consultorias e ferramentas para os gestores e líderes da Saúde, abordando temas como liderança, gestão de pessoas, gestão de processos, gestão de projetos, gestão de mudanças, gestão financeira, gestão de qualidade, gestão de riscos, gestão de inovação, entre outros.

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