Gestão de Pessoas

A transformação da liderança colaborativa na Saúde

Pela liderança colaborativa, o gestor é capaz de desenvolver habilidades emocionais e perceber os potenciais de seus liderados frente aos novos desafios

Por Editorial GesSaúde

Os indicativos econômicos demonstram que o setor da Saúde está se recuperando da crise do coronavírus. Novas oportunidades estão surgindo e o momento é ideal para consolidar carreiras e expandir os horizontes dentro da gestão moderna e eficaz. Se por um lado diversos setores da economia ainda enfrentam o encerramento de vagas e postos de trabalho, a Saúde segue o fluxo inverso. Por isso, a liderança colaborativa se apresenta fortemente como uma das habilidades fundamentais para se destacar nesse ambiente. 

Para se ter uma ideia, de acordo com o boletim da CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde), o primeiro semestre de 2021 registrou mais de 150 mil novos postos de trabalho. As vagas abrangem diversas áreas, do back office ao assistencial. Assim, os números mostram que as organizações de Saúde estão fortalecendo os recursos humanos para uma atuação mais sustentável e dinâmica. O desafio, para os gestores e líderes, é conquistar o engajamento e confiança das pessoas. Afinal, diversas são as transformações que impactaram a maneira de os profissionais se relacionarem com as instituições e as próprias funções corporativas.

Comunicação

Na liderança colaborativa, o gestor deve desenvolver habilidades emocionais ao ponto de perceber as potencialidades de cada colaborador. Ao contrário dos perfis tradicionais de liderança, nessa estratégia o líder se vale dos pontos fortes de cada pessoa do time para motivar o crescimento conjunto. É preciso ter escuta ativar, compreender o comportamento individual e usar as informações para motivar e aproximar as pessoas dos propósitos organizacionais. 

O ponto de partida para uma boa liderança colaborativa é a transformação do modo de pensar e agir do próprio gestor. Se por um lado os líderes tradicionais apontam as fraquezas de seus colaboradores como forma de acelerar o crescimento, na liderança colaborativa é fundamental inspirar as equipes pela forma de agir com as turbulências e resiliência em enfrentar desafios.

Saber delegar

Na liderança colaborativa, contudo, o líder não deve assumir diversas tarefas para conquistar o respeito das pessoas. Pelo contrário, ao compreender o perfil de cada profissional, o gestor soma experiências e pontos fortes para delegar tarefas condizentes com cada membro do grupo. Dessa forma, os pontos fortes de cada um é ressaltado pela execução eficaz das rotinas e atividades. Na visão global, a equipe evolui uniformemente seguindo os objetivos e metas das organizações de Saúde.

Os benefícios da liderança colaborativa são refletidos não apenas no equilíbrio do negócio. Essa é uma estratégia que confere destaque e reconhecimento aos gestores que a dominam. Afinal, com tantos desafios surgindo no setor, as instituições estão em busca de profissionais que entregam resultados empresariais por meio do desenvolvimento de suas equipes. 

Sobre Roberto Gordilho

Roberto Gordilho é fundador e CEO da GesSaúde, professor, palestrante, apresentador do Canal GesSaúde no YouTube, autor do livro “Maturidade de Gestão Hospitalar e Transformação Digital, os caminhos para o futuro da Saúde”.

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