Estabelecer metas, avaliar e metrificar resultados fazem parte do processo do planejamento em Saúde
Por Editorial GesSaúde
A operação dos negócios em Saúde tem se tornado cada vez mais complexa devido aos desafios que surgem constantemente no setor. A demanda por serviços que entregam valor e qualidade aos clientes também tem crescido nos últimos tempos, o que faz com que as organizações de Saúde se cerquem de estratégias voltadas para a manutenção e evolução do negócio. Assim, o planejamento em Saúde tem como espinha dorsal a definição de objetivos e estabelecer metas que permitam acompanhar a evolução dos resultados, sempre com uma visão voltada para a tomada de ação que traga a melhoria da entrega dos serviços e resultados.
Definição de objetivos
No planejamento em Saúde é necessário que o gestor conheça e estabeleça os objetivos da instituição. E nesse processo é importante saber a diferença entre metas e objetivos. São conceitos de gestão que podem parecer similares, mas para o planejamento em Saúde são distintos. Os objetivos podem ser qualificados de duas formas:
- Objetivos Institucionais: trata-se da missão da organização de Saúde. São os resultados cujo alcance deve acontecer a longo prazo;
- Objetivos Específicos: tais objetivos têm curto tempo para serem atingidos (médio e curto prazo). Aqui se encaixa a avaliação cotidiana dos processos como forma de monitorar o andamento das atividades e melhorar a entrega de resultados.
O que é meta
A meta é diz respeito a um fim que se quer atingir com prazos pré-estabelecidos. Um ponto importante é que as metas sejam definidas de forma realista e condizente com a estrutura da organização. Por sua vez, as metas qualitativas estão diretamente relacionadas à qualidade dos processos, operação e serviços prestados aos clientes. Assim, servem para nortear o negócio a fim de oferecer a melhor experiência dos clientes dentro da organização de Saúde.
As metas, assim como os objetivos, são importantes para o planejamento estratégico, pois, estabelecem prazos, qualificam e mensuram os resultados. Além disso, as metas propõem desafios para o planejamento estratégico, elevando a maturidade de gestão e fornecendo oportunidades de renovação constante do negócio. Assim, as metas sugerem parâmetros para a construção do planejamento estratégico.
Mas de onde surgem as metas para o planejamento em Saúde?
Para estabelecer as metas, o gestor precisa avaliar o ambiente interno e externo à organização de Saúde. Dessas realidades surgem as necessidades e fronteiras que a instituição deve desbravar. Um conceito muito utilizado para esse tipo de análise é a matriz SWOT – sigla em inglês para Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), uma das ferramenta que pode contribuir na elaboração do planejamento estratégico e na definição das metas.
A aplicação dessa e outras ferramentas e conceitos do planejamento estratégico são apresentados e definidos na obra “Maturidade de Gestão Hospitalar e Transformação Digital: o novo cenário da Saúde”, por Roberto Gordilho.
A gestão da Saúde deve ser capaz de definir os melhores objetivos e promover metas atualizadas, principalmente com o cenário atual de constantes transformações no mercado. Portanto, metas e objetivos não são um sonho idealista do gestor. São estruturas para as estratégias de evolução do negócio e melhorias nos serviços prestados.
Assim, o planejamento em Saúde demanda uma definição realista dos objetivos e metas, uma vez que todo o processo de gestão possa garantir a qualidade dos serviços entregues e planos de ação para a melhoria e manutenção do negócio.
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