Tecnologia de Gestão

Hospital: 5 tecnologias de gestão essenciais na era da transformação digital

Investir em ferramentas para transformar dados em informações para tomada de decisão depende também de papel estratégico da TI

por editorial GesSaúde

A transformação digital pede modernização das tecnologias de gestão dos hospitais. É necessário investir em ferramentas que sirvam de apoio à execução dos processos e entrega dos resultados. Mas, antes de adquiri-las, deve-se planejar e entender de que forma cada inovação poderá ajudar na entrega de um atendimento de qualidade ao paciente.

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Uma das tecnologias essenciais para alcançar esse propósito é um sistema de gestão hospitalar (Enterprise Resource Planning – ERP). Em geral, hospitais informatizados já contam com a ferramenta, porém, muitas vezes não há integração entre ela e os demais softwares, tais como o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), Sistema de Arquivamento e Comunicação de Imagens (Picture Archiving and Communication System – PACS) e Sistema de Informações de Radiologia (Radiology Information System – RIS), entre outros. Com a interoperabilidade interna, é possível armazenar todos os dados e processos da organização – incluindo assistência e backoffice – em plataforma única. Isso não só facilita o acesso como também a análise dessas informações.

Com dados organizados e integrados, é possível aplicar a segunda tecnologia essencial para o hospital que quer alcançar a maturidade de gestão hospitalar: Business Intelligence (BI). Essa ferramenta é capaz de coletar, organizar, analisar, compartilhar e monitorar informações que oferecem suporte à gestão de negócios. Conceitualmente, trata-se do conjunto de teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma grande quantidade de dados brutos em informação útil para tomada de decisões estratégicas. Na prática, é a ferramenta que ajuda, por exemplo, na identificação de possíveis gargalos nos processos que, solucionados, podem otimizar os resultados.

As tecnologias de analytics trazem mais recursos de preditividade, possibilitando traçar cenários futuros por meio da análise dos dados com raciocínio sistemático. Dessa forma, amplia-se a possibilidade de seu uso para conduzir a um processo de tomada de decisão ainda mais eficiente. A indicação é o uso de BI e analytics em complementaridade.

Ambas as ferramentas estão relacionadas ao big data, a quarta tecnologia de gestão essencial para o hospital que quer entrar de vez na era da transformação digital. Ele representa o grande volume de dados, gerados pelas mais diversas fontes, estruturados ou não, e que, ao serem analisados, são revertidos em informações estratégicas para os negócios.

A computação cognitiva, por sua vez, trata-se de plataforma de apoio ao diagnóstico que utiliza tecnologia cognitiva e inteligência artificial para analisar todas as informações sobre um paciente, seu histórico familiar e estilo de vida para, baseada em evidências, indicar prevenção ou tratamento a doenças.

Essas tecnologias de gestão estão em constante evolução e, daqui a poucos anos, podem aparecer outras necessidades, a depender do perfil de cada instituição. O que não haverá mais é um hospital sem o apoio de ferramentas digitais em seus processos, pois este não será capaz de enfrentar o competitivo e exigente mercado de Saúde dos próximos anos.

Estratégia

A transformação digital exige que o departamento de TI assuma papel estratégico nas organizações de Saúde. A área deverá contar com profissionais que garantam o funcionamento operacional do parque tecnológico, mas também com aqueles que sejam especialistas em TI e negócios, capazes de decodificar a enorme quantidade de dados gerada e transformá-la em insights que poderão ser trabalhados pelos demais profissionais.

São esses profissionais – com conhecimento não apenas de tecnologia, mas também de gestão  e do negócio – que vão identificar padrões que permitam uma mudança processual e gerencial que transformará a forma de trabalhar. A união de TI e gestão permitirá que o hospital não trate apenas doenças, mas entregue mais saúde e qualidade de vida aos seus pacientes.

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Foto: Depositphotos

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