Gestão da Saúde

Estratégia empresarial: a importância do plano para a gestão da Saúde

Transformação global acelerada demanda elaboração constante de planos na Saúde para uma estratégia empresarial eficaz e segura

Por Roberto Gordilho

Passados mais de 200 anos desde sua formulação, a frase “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, do químico Antoine Laurent Lavoisier, nunca se fez tão atual. Ainda mais se for aplicada à Saúde. E quando o assunto é estratégia empresarial, a velocidade das transformações é um fator preponderante para a eficácia das ações. Por isso, elaborar um plano para cada situação é fundamental não apenas para a continuidade sustentável do negócio – é uma habilidade de destaque para os gestores. 

A previsibilidade é fundamental para que os planos possam refletir em resultados estratégicos e protecionistas. A pandemia e consequente crise provocadas pelo coronavírus desafiou líderes e gestores da Saúde a criarem planos e ações imediatistas para garantir a continuidade do planejamento estratégico. Essa experiência foi potencializada pela baixa afinidade com as novas tecnologias – que também seguem a mesma velocidade transformadora dos desafios no setor. O leque de informações e dados que são gerados a cada minuto dentro das organizações de Saúde são os pilares para que a inteligência artificial possa criar cenários previsíveis e potencializar os planos – o “nada se perde’ de Lavoisier.

Multiação 

Contudo, não se trata de descarregar na tecnologia disruptiva a responsabilidade de criar e executar os planos. A Saúde, sendo o reflexo das relações e comportamentos sociais deve ser embasada pelas melhores práticas para uma gestão coesa. Ou seja, em um mundo altamente conectado, perde o sentido um plano que não é elaborado e compartilhado com todas as áreas da instituição. O gestor deve contar com os líderes para uma visão holística do negócio e, dessa forma, permitir que cada colaborador possa repassar informações sobre a operação valiosas para a construção dos planos.

Fazer gestão

O intertítulo acima em nada condiz com o apagar de incêndios diários. Esse era o cenário que marcou a Saúde em momentos passados. O descontrole organizacional é o sintoma mais característico de uma gestão desfalcada de planos. A estratégia empresarial, revista e monitorada frequentemente, precisa estar apoiada por ações imediatas, de retenção de desperdícios e proteção do negócio. Por isso, é primordial ao gestor de Saúde saber em que situação a organização se encontra, para onde se pretende ir, os riscos e desafios. E com isso em mãos, construir planos de apoio à jornada evolutiva.

Os indicadores e tendências devem ser revistos periodicamente, a fim de elevar a consciência organizacional sobre como a instituição está percorrendo o caminho traçado para a conquista dos objetivos. Porém, os gestores devem sempre estar atentos à característica mais intrínseca da Saúde moderna: o tempo. Um exemplo: este conteúdo leva, em média, 3 minutos e 50 segundos para ser lido com atenção e retenção dos conceitos.

No setor, a tomada de ação pede um tempo mais curto que esse. E para isso, ter em mãos planos elaborados com previsibilidade é o diferencial para a manutenção ou ruína do negócio.

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